Apresentada no Salão dos Recusados de 1863, a tela Almoço na Relva de Édouard Manet desnorteou muitos juízos de sua época. Na imagem, enquanto os senhores conversam entre si e uma espécie de ninfa se banha atrás do grupo, uma mulher nua encara o espectador com um olhar questionador. Uma figura feminina que não está plácida, nem modesta, tampouco acuada e sustenta uma questão em seu olhar. Pela via do corpo, pelas inesperadas razões carnais e pela celebração dionisíaca de uma existência feliz, o indivíduo desvia de sua condição de rebanho. Ovelha desnorteada que pode então encontrar um novo norte, que é deleite e questão, superfície e mistério, beleza e estranhamento.

Apresentada no Salão dos Recusados de 1863, a tela Almoço na Relva de Édouard Manet desnorteou muitos juízos de sua época. Na imagem, enquanto os senhores conversam entre si e uma espécie de ninfa se banha atrás do grupo, uma mulher nua encara o espectador com um olhar questionador. Uma figura feminina que não está plácida, nem modesta, tampouco acuada e sustenta uma questão em seu olhar. Pela via do corpo, pelas inesperadas razões carnais e pela celebração dionisíaca de uma existência feliz, o indivíduo desvia de sua condição de rebanho. Ovelha desnorteada que pode então encontrar um novo norte, que é deleite e questão, superfície e mistério, beleza e estranhamento.

Ficha técnica

Direção: Gurcius Gewdner; Roteiro: Édouaud Manet e Gurcius Gewdner; Produção: Gurcius Gewdner e Leo Pyrata; Fotografia: Gurcius Gewdner, Daniel Yencken e Édouaud Manet; Música: Adrian Munsey e Pekka Pohjola; Elenco: Giselle Ferran, Urinney Dingo.

Ficção, SC, 2013, 6 min.

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